Compositor: Roberto Musso
Vem, vem, siga-me
Vamos todos juntos de uma só vez
Sempre para frente não importa para quê
Zero compromisso, zero estresse
Saia do buraco e sigamos o caminho
Intimidando nosso passo, devorando fôlego
Uma formiga sem discurso nem significado
Aqui quem pensa perde, quem pensa está perdido
Já não há amanhã nem ontem
Apenas o que se passa hoje
E sem lógica, nem razão
Aqui todos querem o mesmo
E eles nos veem vagar
Sentindo o medo na pele
Porque eles nunca saberão
De onde viemos
Nós somos sua imagem mais real
O que nunca esperaram ver
Seu reflexo mais assustador
Que irá os convencer
Que há pouco para fazer neste apocalipse zumbi
Ah, esta simulação virtual
Copiar e colar, usar e descartar
Seguimos a confusão, a horda desalmada
Exigindo mais de tudo, mas sem pensar em nada
Eles nos criaram, mas agora têm medo de nós
Porque não podem controlar o que queremos
Apenas por instinto é que vamos ao extremo
E nós multiplicamos por contágio e sem desejo
E não podem tolerar
Que o poder escorregue para nós
E com a sua falsa moral
Nunca poderão nos dominar
Porque este vírus mortal
Rouba sua identidade
Como se isso fosse normal
Antes de aparecermos
Nós somos sua imagem mais real
O que nunca esperaram ver
Seu reflexo mais assustador
Que irá os convencer
Que há pouco para fazer neste apocalipse
Zumbi filmando sua própria sombra
Zumbi aplaudindo ao zumbi da moda
Zumbi autômato, zumbi midiático
Zumbi viral, zumbi superstar
Zumbi que olha outro zumbi sem alma
Que lhe fala da TV
Não seja assim, deixe-se morder
Nós somos sua imagem mais real
O que nunca esperaram ver
Seu reflexo mais assustador
Que irá os convencer
Que há pouco para fazer neste apocalipse zumbi
Não seja assim, deixe-se morder
Não seja assim, deixe-se morder