Compositor: Roberto Musso
A verdade é que não há uma verdade
Li isso em um muro da cidade
Teria sido o destino ou o acaso?
Me senti inquieto por estar à mercê
De tanta sede de dualidade
Que barbaridade!
O barato custa caro e o normal é esquisito
Estou louco? Pois se estou com pressa me visto devagar
Eu amo ser odiado e ter a aparência de um repetente
E a nota de um aprovado
Eu sempre faço o que quero, não consigo evitar
Bebo para esquecer o que o médico me proibiu de beber
E graças a Deus eu sou ateu
Não consigo emprego por minha aparência, creio
É o lindo de ser feio, mas se espero me desespero
Se quero ver a partida inteira
Já basta de tanta ambiguidade
Esta vida vai me matar
Meu coração vazio não suporta mais uma ausência
E eu sei que uma vez disse
O Prêmio Nobel da Paz ao cair assassinado
É o ruim de ser bom neste mundo cruel
Busco respostas e encontro mais perguntas
Ninguém me responde porque é tão difícil me afastar de uma má companhia
Não há contradição, eu disse que me equivocaria
E como me equivoquei, tive razão
Me desculpe, se me dá um branco vejo tudo preto
Eu escuto a Ode à Alegria mas eu não me alegro, eu me deprimo
Como meu sócio quando disse à sua esposa grávida
O ócio me deixa sem tempo para nada
E com essa maldosa desculpa esfarrapada, ele se separou da grávida
Já basta de tanta ambiguidade
Esta vida vai me matar
Meu coração vazio não suporta mais uma ausência
E eu sei que uma vez disse
O Prêmio Nobel da Paz ao cair assassinado
É o ruim de ser bom neste mundo cruel
(Mundo cruel, woohoo)
Ser supersticioso dá má sorte
Eu entro em um círculo e se torna um ciclo vicioso
Sou cuidadoso e juro, com certeza, que tudo é duvidoso
Quantas vezes eu disse não querendo dizer sim
Quantas vezes eu pressenti o princípio do fim
Quantas vezes eu disse sim querendo dizer não, é assim
Assim que digo uma coisa, te digo outra
Que horror! Até as minhas deficiências são mais fortes do que eu
Já basta de tanta ambiguidade
Esta vida vai me matar
Meu coração vazio não suporta mais uma ausência
E eu sei que uma vez disse
O Prêmio Nobel da Paz ao cair assassinado
É o ruim de ser bom neste mundo cruel
Já basta de tanta ambiguidade
Esta vida vai me matar
Meu coração vazio não suporta mais uma ausência
E eu sei que uma vez disse
O Prêmio Nobel da Paz ao cair assassinado
É o ruim de ser bom neste mundo cruel
É o ruim de ser bom neste mundo cruel
É o ruim de ser bom neste mundo cruel